2.
Não
devolva o dízimo e nem oferte se você é um necessitado ou se é avarento. O
principal motivo de falarem tanto contra dízimo e oferta não é a quantidade de
falsos mestres existentes hoje, não é falta de recursos, o motivo é a avareza,
egoísmo mesmo de não aceitar que o cristianismo prega amor com ação, isso
inclui o uso das riquezas terrestres em favor dos filhos de Deus: Em tudo o que
fiz, mostrei a vocês que mediante trabalho árduo devemos ajudar os necessitados,
lembrando as palavras do próprio Senhor Jesus, que disse: 'Há maior felicidade
em dar do que em receber' ". (Atos dos Apóstolos 20:35). Muitos são os argumentos, mas a lista de
pessoas que devem ser ajudadas está escrita na Bíblia: "A religião que
Deus, o nosso Pai, aceita como sincera e imaculada é esta: cuidar dos órfãos e
das viúvas em suas dificuldades e, especialmente, não se deixar corromper pelas
filosofias mundanas". (Tiago 1:27). Como dizem os críticos “a igreja sou
eu”, pois bem, faça seu papel de igreja, meta a mão no bolso e comece a agir
com seus familiares, pais idosos, irmãos de sangue e fé.
3.
Não
devolva o dizimo e nem oferte para aparecer, para mostrar que você é caridoso,
o motivo é simples: ““Tenham cuidado para não praticarem a sua justiça diante
dos outros para serem vistos por eles. Se fizerem isso, vocês não terão
recompensa alguma do Pai celestial.” (Mateus 6:1).
4.
Não dizime
e nem oferte se você congrega de má vontade, se acha que o pastor local é ladrão.
Na carta de Paulo aos irmãos de Corinto, ele diz que os irmãos ofertem do mesmo
modo como fizeram os irmãos da Macedônia, que ofertem para ajudar os cristãos
de Jerusalém: “ Agora, completem a obra, para que a forte disposição de
realizá-la seja igualada pelo zelo em concluí-la, de acordo com os bens que
vocês possuem. Porque, se há prontidão, a contribuição é aceitável de acordo
com aquilo que alguém tem, e não de acordo com o que não tem. Nosso desejo não
é que outros sejam aliviados enquanto vocês são sobrecarregados, mas que haja
igualdade. No presente momento, a fartura de vocês suprirá a necessidade deles,
para que, por sua vez, a fartura deles supra a necessidade de vocês. Então
haverá igualdade, como está escrito: "Quem tinha recolhido muito não teve
demais, e não faltou a quem tinha recolhido pouco". (2 Coríntios 8:11-15).
5.
Não dizime
e nem oferte se você acha que amor ao próximo é apenas orar e visitar. Jesus
disse: “Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de
beber; era estrangeiro, e hospedastes-me; Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e
visitastes-me; estive na prisão, e fostes me ver. Então os justos lhe
responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? Ou
com sede, e te demos de beber? E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos?
Ou nu, e te vestimos? E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te? E,
respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um
destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. (Mateus 25:35-40).
6.
Não dizime
e nem oferte se você é intrigado com alguém: “Portanto, se trouxeres a tua
oferta ao altar, e aí te lembrares de que teu irmão tem alguma coisa contra ti,
Deixa ali diante do altar a tua oferta, e vai reconciliar-te primeiro com teu
irmão e, depois, vem e apresenta a tua oferta. (Mateus 5:23,24).
7.
Não dizime
e nem oferte se você se você é um “desigrejado”, talvez os dízimos e as ofertas
tenham sido o motivo de você sair da igreja local. Como disse Pedro em Atos, o
dinheiro é seu, faça o que quiser com ele.
Se você não dizima e
nem oferta porque vê a sede da sua igreja local comendo todos os recursos dos
filhos de Deus, hoje existem muitas igrejas sérias independentes que sustentam
missionários locais sem intervenção de projeto nenhum ou sede, existem
ministérios que assistem casas de recuperação, escolas, projetos musicais, tudo
de forma independente, com dízimos e ofertas dos irmãos locais que ficam na
assistência local, resumindo, não coloque a culpa da sua falta de generosidade
e gratidão na igreja que você congrega, se você for avarento, não importa o
lugar, sempre haverá motivos para não dizimar, não ofertar, até mesmo na vida
dos parentes.
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